segunda-feira, 25 de maio de 2015

Como sobreviver a uma explosão nuclear?



O que você faria se houvesse uma explosão nuclear na sua cidade? Ficaria na sua casa vendo as paredes balançarem ou rodaria toda a cidade até encontrar um porão para se abrigar? Segundo a revista Science, a resposta quem dá é um novo modelo matemático. 
O modelo foi elaborado pelo cientista americano Michael Dillon, que estuda o assunto há 5 anos a pedido do governo americano. No caso de uma explosão nuclear, a recomendação oficial do governo americano é de se abrigar na construção mais perto e segura, o que para a maioria das pessoas seria o porão de suas casas.
Acontece que nem todo mundo tem um porão em casa, né? Para essas pessoas, a recomendação é a de se locomover rapidamente até achar um abrigo que tenha, de preferência, várias camadas de concreto acima de suas cabeças, além de bastante água e comida. O problema é que, além de não ser o lugar mais fácil de se achar, se você passar muito tempo lá fora durante uma explosão nuclear, você estará literalmente frito.
Pensando nisso, Dillon elaborou um modelo que diz se o melhor é ficar em casa ou sair correndo pelas ruas até achar um abrigo mais seguro. Resumindo, a conta a ser feita é: a relação entre o tempo que você gastaria tentando se proteger em seu primeiro abrigo e o tempo que você gastaria se mudando para um abrigo de alta qualidade.
Por exemplo, se o seu abrigo atual é ruim e o abrigo de maior qualidade está a menos de 5 minutos de distância, o modelo sugere que você corra para lá o mais rápido que puder. Agora, no caso de o esconderijo mais seguro estar mais longe, você tem que calcular se é possível chegar lá em no máximo 30 minutos após a explosão, senão estará muito exposto.
Segundo Dillon, dependendo do tamanho da cidade, se todos seguirem esse conselho, ele poderia salvar entre 10 mil e 100 mil vidas.

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